Klaus Merz, do escritório de detritos espaciais da ESA, disse que o incidente destacou a necessidade de melhorar a coordenação entre as operadoras de satélite, e avaliou a necessidade de criar regras de tráfego espacial.
For the first time ever, ESA has performed a 'collision avoidance manoeuvre' to protect one of its satellites from colliding with a 'mega constellation'#SpaceTraffic pic.twitter.com/kmXvAgpj1U
— ESA Operations (@esaoperations) 2 de setembro de 2019
Esta é uma situação nova, mas era previsível que poderia acontecer um dia, devido ao grande número de satélites que orbitam a Terra. A localização dos satélites no espaço requer cálculos com alto grau de precisão e monitoramento constante. A ESA deseja controlar todas as operações desses objetos espaciais e evitar problemas para seus satélites e para outros no futuro.
SpaceX se recusou a mover seu satélite Starlink
A probabilidade da colisão entre o Aeolus e o Starlink 44 era de 1 entre 1000. Embora para nós isso pareça uma chance remota, é um risco muito alto para operações espaciais. A ESA também anunciou que essas correções são muito raras, e foram feitas apenas para fins de segurança.
Esta parecia ser uma situação anormal, mas a que a causou é ainda mais: Segundo informações, a SpaceX se recusou inesperadamente a mover seu satélite, e deixou o problema para ser resolvido pela ESA. A única opção da Agência Espacial Europeia era mover o seu satélite.
A SpaceX não informou o motivo para não corrigir o seu satélite. Especula-se que a empresa quis testar seu sistema de detecção de colisões. Cada satélite Starlink está equipado com salvaguardas para evitar esse tipo de situação.
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