Desde o início do ano a Walmart vem se empenhando em superer a Amazon como empresa referência em vendas nos EUA. Em março, por exemplo, eles compraram uma companhia de entregas para atuar na cidade de Nova Iorque no estilo "same-day delivery", ou seja, você compra e recebe no mesmo dia. A ideia é não ficar atrás da concorrente já que a Amazon oferece o serviço há anos (e que funciona muito bem, aliás).
Agora, o próximo passo do Walmart neste embate é ajudar seus clientes a evitar o máximo possível de interação humana.
A tecnologia vem de dentro da incubadora desenvolvida pela própria Walmart no Vale do Silício, o Walmart's Store No. 8. O Projeto Kepler, como se chama, usa visão computacional e outras tecnologias para eliminar a necessidade de caixas, semelhante ao Amazon Go, que faz a mesma coisa e já está em operação (em fase de testes) nos EUA há pouco mais de 1 ano.
Os detalhes exatos não foram revelados, mas acredita-se que funcione da mesma maneira que a versão da Amazon, onde o uso de câmeras e sensores cobram o cliente automaticamente quando ele tira um item da prateleira. O pagamento é automático na conta do cliente quando ele deixa a loja.
Claro que um recurso de compras pessoal soa um pouco estranho já que, se você for o tipo de cliente que pode pagar por um assitente pessoal, provavelmente está mais interessado em buscar produtos de luxo e não na rede mais popular dos Estados Unidos.
No entanto, as medidas estão aí e chegam para acirrar a briga com a Amazon, além de indicar uma tendência para o futuro: os humanos podem estar com os dias contados nestas redes, o que seria um desastre para a economia americana já que a Wallmart é a maior empregadora no país, com mais de 1.5 milhão de funcionários, o segundo lugar é da própria Amazon, que tem pouco mais de 540 mil (em todo o mundo).
Maiores empregadores por estado americano