Os cientistas já alertavam para a queda da estação espacial chinesa Tiangong-1 para o dia 1º de abril. Segundo relatos da China e também dos Estados Unidos, os destroços da estação caíram no domingo no Pacífico Sul.
O reingresso na atmosfera aconteceu por volta das 21h15, horário de Brasília, informou o Escritório de Engenharia Espacial Tripulada da China. Na volta para o planeta, grande parte da estrutura acabou queimada.
Conforme as autoridades espaciais o local da queda teria acontecido "acima do Pacífico Sul", porém, até então, não forneceram a localização exata.
Especialistas dos Estados Unidos no Comando de Forças Espaciais Conjuntas informaram terem usado tecnologia de análise de órbita para conseguir confirmar a reentrada da Tiangong-1 na atmosfera terrestre.
No entanto, houve algumas dificuldades para prever exatamente onde aconteceria a queda. A agência espacial chinesa, inclusive, chegou a sugerir que poderia acontecer perto de São Paulo, no Brasil.
Através do Twitter, o astrônomo Jonathan McDowell, do Centro Harvard-Smithsonian de astrofísica, postou que a estação, pode ter caído a noroeste da ilha de Taiti, na Polinésia Francesa.
A Agência Espacial Europeia também havia comentado que provavelmente a estação se desintegraria sobre o mar, que cobre boa parte da superfície da Terra. E que as chances de atingir alguém eram "10 milhões de vezes menores do que ser atingido por um raio, anualmente".
No entanto, a ideia era outro desfecho para a Tiangong, que possuía 10 metros de comprimento e pesava oito toneladas.
O plano era conduzir a estação em direção a um local remoto sobre o Oceano Antártico. Porém, em 2016, o controle sobre a estação acabou sendo perdido e desde então, treze agências espaciais observavam a Tiangong ao redor do mundo.
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