O futuro tecnológico promete inúmeras novidades. Além dos carros movidos a energia elétrica, outro campo também deverá investir no quesito, trata-se da aviação. A indústria de aviões já está investindo pesado no desenvolvimento e construção de aeronaves elétricas. Até 2050, a expectativa é que os modelos elétricos se tornem padrão.
Inicialmente, as aeronaves movidas a energia elétrica devem apenas realizar voos curtos e dentro de perímetros urbanos. A afirmação foi feita por Teri Hamlin, vice-presidente da Aircraft USA, subsidiária da Siemens que desenvolve motores e sistemas de propulsão elétrica para fabricantes de aviões. Durante a sua participação na Siemens Industry Analyst Conference 2018 em Boston, nos Estados Unidos, a executiva comentou os avanços da eletrificação da indústria da aviação.
A aviação elétrica ainda está na fase inicial. A Aircraft, desde 2016, realiza testes com pequenas aeronaves. A flexibilização das regras de certificação deve ainda permitir uma abertura no mercado de modelos ultraleves e uso militar ainda neste ano.
Em se tratando de curtas distâncias, a adoção dos modelos elétricos deve acontecer somente em 2025. De acordo com a Aircraft, um dos principais desafios para que tudo aconteça está no desenvolvimento de baterias de longa duração e ainda na criação de motores com potência suficiente para o feito.
Teri Hamlin, durante a discussão, apresentou alguns dos principais benefícios que os aviões elétricos podem oferecer. Um deles está no custo da manutenção, já que tais equipamentos teriam menos partes móveis do que os que funcionam por combustão.
As unidades elétricas ainda permitiram uma mudança mais profunda no design de aviões, já que haveria uma liberdade de posicionamento de propulsores com a tecnologia em relação aos atuais.
Para completar, o desenvolvimento de aviões elétricos deve reduzir a emissão de gases poluentes e a geração de ruídos.
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