O Departamento de Transportes dos Estados Unidos e a Administração Federal de Aviação proibiram as pessoas de armazenar células iônicas de lítio ou baterias como carga em aviões de passageiros, disseram as agências nesta quarta-feira (27). Além disso, as empresas não podem enviar baterias com mais de 30% de carga a bordo de aeronaves que são somente de carga.
A medida não prejudica os usuários, já que eles poderão levar as suas baterias e aparelhos extras em uma bolsa de mão. Porém, as pessoas que adquirem baterias online podem ser atingidas. Tudo isso porque telefones, baterias externas e aparelhos eletrônicos não chegam mais com carga total, tudo isso com a finalidade de evitar risco de incêndio ou explosão durante um voo.
A FAA, em 2017, solicitou às companhias aéreas de todo o mundo para reconsiderarem a permissão de baterias em voos por causa do risco de incêndio. A FAA realizou dez testes em que colocou um laptop totalmente carregado em uma mala e testou várias atitudes em que a batera pudesse incendiar. Exemplo disso foi uma lata de aerossol de xampu seco amarrada ao laptop, um incêndio iniciou imediatamente e a lata explodiu em 40 segundos.
O Departamento de Segurança Interna, alguns meses antes dos testes, proibiu o transporte de tablets e laptops de oito países de maioria muçulmana, porém, exigiu que as pessoas verificassem as baterias e vez de transportá-las em uma bagagem de mão.
O perigo existe, então, o melhor é sempre a prevenção.
Fonte: The Verge
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