De acordo com dados de um estudo IDC Brazil PCs Tracker Q4/2018 revelam que o mercado de PCs ainda está em alta. No último trimestre de 2018 foram vendidos 1,445 milhão de computadores, com crescimento de 7,5% em relação ao mesmo período de 2017.
"Ainda não temos um dispositivo que faça tudo o que um computador faz. É uma categoria necessária e, por enquanto, insubstituível", diz o analista da IDC.
Em relação a receita, também foi percebido um crescimento (17%), com uma soma de R$ 10,330 bilhões referentes às vendas de notebooks e R$ 3,665 bilhões de desktops. Do total de 5,575 milhões de computadores vendidos em 2018, 3,920 milhões foram notebooks e, desses, 903 mil foram para o mercado corporativo, aumento de 38%.
Em 2018, os computadores ficaram 10% mais caros, custando, em média R$ 2.665, e os desktops tiveram aumento de 8%, com custo médio de R$ 2.212.
"A oscilação do dólar continuou impactando no preço, mas o mercado conseguiu crescer com a ajuda do setor corporativo, que investiu bastante em notebooks para oferecer mais mobilidade ao colaborador, especialmente em modelos com melhor performance", explica La Falce.
Para 2019, a IDC Brasil acredita que o mercado de computadores possa enfrentar algumas dificuldades, em especial no primeiro trimestre. "No fim de 2018, o mercado não vendeu tanto quanto esperava e o ano virou com os estoques cheios. Por conta disso, pode não haver abastecimento no varejo nos primeiros meses. Além disso, os preços podem aumentar de novo, caso as liminares contra o fim dos incentivos da Lei de Informática sejam derrubadas, impactando os preços no varejo", diz La Falce.
O mercado corporativo também deve perceber a queda. "As empresas estarão apreensivas em relação à tributação. A mudança de governo foi vista com boas perspectivas, mas enquanto não concretizar seus planos, o mercado vai segurar os investimentos".
Fonte: DiariodoNordeste
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