A fabricante chinesa DJI divulgou uma resposta oficial ao Departamento de Segurança dos Estados Unidos. Nele, alega que os dados de seus consumidores não importam à empresa e que seus negócios não são baseados nisso.
A empresa publicou seu comunicado oficial no site DJI Hub, intitulado "seus dados não são de nosso interesse", onde defende que seu objetivo é proporcionar uma plataforma confiável de drones e que suas aeronaves cumprem as medidas recomendadas pelo departamento norte-americano.
Segundo o texto, a empresa não tem interesse em coletar dados e vendê-los por propaganda ou cobrar seus usuários pela informação - o princípio da DJI é inovar o campo tecnológico de drones, capacitando seus clientes a realizarem suas ambições de maneira mais eficiente e segura. Além disso, a empresa alega dar aos consumidores controle completo de como seus dados estão sendo coletados, administrados e transferidos.
A empresa ainda disse encorajar todos os governos a - assim como o norte-americano - adotar protocolos de segurança que protejam esses dados. Logo em seguida reforçou "mas diferentemente do que alguns partidos optaram por acreditar, os dados de nossos clientes não nos interessam".
Por fim, a DJI alegou que leva a responsabilidade como líder global em tecnologia de drones a sério, assim como a confidencialidade de seus clientes. Eles então fizeram uma lista com cinco recomendações de como manter os dados de clientes em segurança baseado em suas próprias atitudes.
Não é a primeira vez que questionam a maneira como a DJI lida com os dados de seus usuários. Porém, agora com a guerra comercial entre Estados Unidos e China, essa conversa toma outro tom.
O que se sabe é que caso a DJI seja impedida de vender seus produtos aos EUA, organizações e agências que dependem dessa tecnologia sofreriam consequências gravíssimas. Isso inclui delegacias de polícia, departamentos de bombeiros e trabalhadores de resgate, que usam os drones em situações de vida ou morte.
Fonte: DJI Hub