"Sabemos que as pessoas não gostam de postagens sensacionalistas ou com spam, e conteúdos de saúde enganosos são particularmente ruins para nossa comunidade", escreveu Yeh.
O anúncio veio após uma reportagem do Jornal Wall Street, afirmando que tanto o Facebook quanto o YouTube foram invadidos por curas milagrosas fraudulentas para o câncer e outras doenças. Se a nova atualização funcionar corretamente, você deverá ver menos desses tipos de postagens ao navegar na rede social.
Embora o anúncio desta terça-feira não mencionou conteúdos anti-vacinação, o Facebook disse, ao Digital Trends que qualquer conteúdo enganoso ou exagerado ligados à vacinas sofreria censura. O Facebook não explicou se essas medidas afetarão as empresas de marketing multinível, que vendem produtos de saúde não aprovados pelos orgãos fiscalizadores.
Facebook censura campanhas anti-vacina
A rede social de Mark Zuckerberg havia se comprometido a combater a desinformação das vacinas em março, com atualizações para a plataforma que baniu os anúncios anti-vacinação e reduziu no ranking dos grupos e das páginas do movimento. A atualização também levou o acesso a ferramentas de captação de recursos para conteúdo que inclui informações erradas sobre vacinas.
De acordo com o Wall Street, até o final de maio, o Facebook ainda estava exibindo anúncios pagos promovendo campanhas contra as vacinas. O Instagram também estava recomendando conteúdo anti-vacina para os usuários.
Houve um grande aumento dos casos de sarampo em vários países do mundo devido a desinformação sobre as vacinas, que se espalhou pelas redes sociais. Além do Facebook, o Twitter está lutando contra as campanhas anti-vacinação, alertando os usuários que buscam palavras-chave relacionadas à vacinas.
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