Motoristas do Uber vem burlando o GPS nos smartphones com Android fazendo com que as rotas não sejam atualizadas no aplicativo e, com isso, tomando caminhos mais longos até o destino, fazendo com que as cobranças cheguem a até 300% o valor inicial indicado como previsto.

Novo golpe na praça! Treme Treme

E não precisa ser nenhum especialista para executar tal ação, basta ligar o modo de economia de bateria para que o GPS e os dados móveis do smartphone deixem de ser utilizados de maneira constante, impossibilitando a atualização das rotas dentro do aplicativo.

Na prática, o GPS tenta posicionar o smartphone na rota e não consegue. Dando chance ao motorista de fazer caminhos mais longos.

Noticiado originalmente via BandNews FM, por Warrysson Lacerda, o golpe só é possível através do sistema Android e acontece porque o celular continua conectado, mas deixa de receber as notificações em tempo real. 

Como o gps não consegue determinar a localização do smartphone registra toda a rota, quando volta a funcionar, passa para o aplicativo toda a rota feita, aumentando o valor da viagem
Como o gps não consegue determinar a localização do smartphone registra toda a rota, quando volta a funcionar, passa para o aplicativo toda a rota feita, aumentando o valor da viagem

Quando a corrida é encerrada, o motorista desliga o modo de economia fazendo com que as atualizações cheguem ao smartphone, registrando todo o trajeto feito, aumentando a distância percorrida.

Infelizmente a prática é mais comum do que se imagina, e muitos motoristas estão fazendo isso. E, como o mapa mostrando a rota no smartphone não é alterado, o passageiro sequer percebe o que está acontecendo e só percebe quando já é tarde de mais, ou seja, no destino.

A Uber informou que mantém equipe permanente e exclusiva para analisar viagens suspeitas e violações dos termos de uso do aplicativo. A empresa acrescentou ainda que em casos comprovados de irregularidade, os envolvidos são punidos e até descredenciados.

Infelizmente mais tarde, descobriu-se que existem grupos nas redes sociais que comercializam contas ativas de motoristas Uber para que os motoristas punidos possam seguir praticando o crime mesmo tendo sido banido do aplicativo.