O governo de Donald Trump anunciou nesta terça-feira (13) uma nova data para as novas tarifas de 10% sobre os US$300 bilhões importados da China. Ao invés de entrar em vigor em 1º de setembro, a nova data é 15 de dezembro. A informação foi dada por meio de uma nota divulgada pelo Escritório do Representante de Comércio dos EUA.

Dentre os produtos que serão taxados estão smartphones, monitores de computador, brinquedos, calçados, entre outros. O governo estadunidense ainda afirmou que alguns produtos poderão ser poupados, mantendo o valor de importação mesmo em dezembro, mas não especificou quais seriam.

"Certos produtos estão sendo removidos da lista de tarifas com base na saúde, segurança, segurança nacional entre outros fatores e não enfrentarão tarifas adicionais de 10%", diz o governo. A justificativa por parte das autoridades para essa taxa é exatamente a proteção da saúde e segurança nacional.

Eletrônicos dentre outros produtos importados da China terão uma tarifa extra de 10% em dezembro.
 

Logo após o anúncio feito pelo governo, as ações da Apple subiram 5,2%, enquanto da Best Buy subiram 8%. A Apple já havia feito um apelo aos Estados Unidos em junho, solicitando isenção tarifária para o iPhone, iPad e Mac. Ano passado, outros produtos da maçã foram poupados do imposto de 10% sobre as importações chinesas. É importante lembrar que apenas a Apple sozinha é responsável por US$80 bilhões dos US$300 bilhões em mercadorias que seriam atingidos por essa tarifa.

Essa decisão de Donald Trump vem como um recomeço da guerra comercial entre China e Estados Unidos. Ou melhor, como mais um capítulo.