"Não é uma exposição de arte, nem apresentação de filme, nem demonstração de tecnologia, mas uma mistura de todos os esses itens". O jornal britânico The Guardian definiu muito bem a exposição da artista islandesa Björk, que representa a música e arte com uma inovadora imersão tecnológica através de ferramentas de realidade virtual.
A exposição chamada Björk Digital, que estava em cartaz em São Paulo no MIS, Museu da Imagem e do Som, até ontem, 18/08, deverá passar por Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Brasília, sem datas definidas ainda, porém, para BH pelo menos, a previsão é somente em junho de 2020.
No primeiro andar do MIS, as seis obras extraídas de seu penúltimo álbum, "Vulnicura", lançado em 2015: "Stonemilker", "Black Lake", "Mouth Mantra", "Quicksand", "Family" e "Notget", são divididas em quatro salas. Cada uma dessas obras tem interações com óculos de realidade virtual, proporcionando uma experiência imersiva tanto tecnologicamente quanto artisticamente. Há interações com avatares digitais da artista e videoclipes interativos.
"A realidade virtual não é apenas uma continuidade do videoclipe, mas tem um potencial teatral ainda mais íntimo, ideal para essa jornada emocional", é como descreve Björk sobre sua própria exposição.
A exposição estreou em 2016 em Sydney e já passou por Tóquio, Barcelona, Cidade do México, Moscou, Montreal, Londres e Los Angeles, entre outras, foi apresentada pela primeira vez no Brasil no MIS, mas não pela última.
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