No início desta semana, o CEO da Google, Sundar, pediu para que houvesse um tratamento mais equilibrado para a regulação das tecnologias que envolvem a inteligência artificial. De acordo com o executivo-chefe, a IA pode trazer tanto benefícios quanto "consequências negativas".
Governos estão considerando seriamente em regulamentar limites sobre como a inteligência artificial
Sundar realizou o comentário citado acima quando legisladores e governos estão considerando seriamente em regulamentar limites sobre como a inteligência artificial poderá ser utilizada.
"Não há dúvida de que a inteligência artificial precisa ser regulada. A questão é qual a melhor maneira de abordar isso."
De acordo com o CEO, existe um papel importante a ser desempenhado pelos governos, e que à medida que forem surgindo regulamentações por parte dos EUA e UE (União Europeia) para a IA, haverá a necessidade de um "alinhamento internacional" para que as regras não sejam tão divergentes.
Sundar diz que:
"A regulamentação sensata também deve adotar uma abordagem proporcional, equilibrando possíveis danos com oportunidades sociais."
Após a sua fala, ele ainda complementou falando sobre a possibilidade de incorporar padrões já existentes como, por exemplo, o rígido Regulamento Geral de Proteção de dados da Europa, ao invés de começar do zero.
Mesmo que haja grandes promessas envolvendo a inteligência artificial, que trazem muitos benefícios, o executivo-chefe do Google, demonstrou preocupações sobre sua possível desvantagem mencionando como exemplo o papel da tecnologia de reconhecimento facial, que pode ser utilizado tanto para procurar pessoas desaparecidas quanto para fazer atos por "razões nefastas".
No ano de 2018, a Google prometeu que não iria utilizar IA em aplicações relacionadas a armas, vigilância ou ações que podem violar os direitos humanos.
Fonte: Latimes
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