O surto do coronavirus vem dominando cada vez mais as manchetes de sites, revistas e jornais. Há cientistas em diversas partes do mundo no momento correndo atrás de descobrir o que influencia na transmissão e como ela ocorre para obter alguma solução para brecar o surgimento de mais casos. Em meio a isso estão havendo opiniões e informações errôneas circulando pela internet através de sites e redes sociais, para isso é importante que as pessoas saibam filtrar as informações, porém esta é uma tarefa que nem sempre está ao alcance de todos.
Como você pesquisa informações sobre saúde?
Muitas das vezes acessamos o Google que nos oferece milhões de resultados, mas na grande maioria das vezes, será difícil para a pessoa saber diferenciar o confiável do não confiável. Isso atualmente também em aplicativos de celular como o Whatsapp, onde circulam diversas imagens, vídeos e áudios trazendo informações por vezes erradas. Há também vídeos no YouTube de pessoas que dizem ser autoridades no assunto incentivando as pessoas a realizarem alguma ação que irá prejudicar a sua saúde.

É necessário que, em tempos de uma enxurrada de informações haja algo que sinalize para o leitor que o conteúdo que ele está lendo é confiável e atualizado. Esta necessidade se faz ainda maior quando tratamos sobre a temática saúde, que é algo que interfere diretamente na vida das pessoas no dia a dia. Além disso, de nada adianta a informação ser correta e atualizada se a mesma não for de fácil compreensão, ou seja, tem de se analisar diversos aspectos para que o conteúdo publicado seja adequado aos leitores de forma universal.
Por que acessar somente sites com credibilidade?
É importante que a pessoa tenha consciência de que ao acessar um site sobre saúde e acreditar nas informações contidas nele, ela poderá trazer algum mal ao seu corpo. A informação contida na página acessada possui o risco de estar incompleta, de não ser compreendida em sua totalidade e acabar levando a automedicação de forma errônea e o pior, sem o acompanhamento de um profissional da saúde capacitado. Isso poderá acarretar sérias complicações que podem ser irreversíveis dependendo do caso.

Sites de saúde confiáveis
No intuito de evitar informações desatualizadas ou errôneas sobre saúde, recomendamos alguns sites para que você acompanhe e se mantenha atualizado:
- Ministério da Saúde
- Blog da Saúde do Ministério da Saúde
- Página dedicada ao coronavirus do Ministério da Saúde
- Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA)
- Página da ANVISA dedicada ao coronavirus
- Podcast Pausa para a Saúde do Ministério da Saúde (Spotify)
- Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)
- Centers for Disease Control and Prevention (CDC ou Centros de Controle e Prevenção de Doenças)
- World Health Organization (WHO ou Organização Mundial da Saúde)
O selo Sergio Arouca
No intuito de oferecer uma informação confiável, atualizada e de fácil compreensão para que qualquer pessoa saiba ler, interpretar e entender, foi criado no Brasil o selo Sergio Arouca. O símbolo que sinaliza que o conteúdo publicado na internet é próprio para que qualquer pessoa, independente do seu nível escolar, foi lançado no dia 14 de dezembro de 2016. A sua primeira utilização ocorreu no blog "Tuberculose: Circulando a Informação" que apresentava na época uma informação de qualidade, atualizada e de fácil entendimento.
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O selo foi idealizado pelo professor doutor André Pereira Neto, coordenador do Laboratório Internet, Saúde e Sociedade (LaISS) da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP/Fiocruz) localizada na Fundação Owaldo Cruz (Fiocruz) no Rio de Janeiro.