Recentemente o Slack fez uma parceria com a Amazon, fazendo um contrato de vários anos para que os funcionários da gigante de vendas online norte americana possam utilizar a plataforma de comunicação. Este acordo vem em um momento em que o Slack está tentando enfrentar de alguma forma a crescente concorrência do Microsoft Teams. Ao mesmo tempo o Slack está migrando seus recursos de voz e vídeos para a plataforma da Amazon chamada Chime, além de adotar de forma mais ampla o Amazon Web Services (AWS).

A implantação do Slack na Amazon significa um grande negócio, pois são cerca de 840 mil funcionários. Entretanto não se sabe qual é o tamanho da parcela que utilizará o programa. Até um tempo atrás o maior cliente do Slack era a IBM, que possui 350 mil funcionários.

Mesmo que o Slack tenha utilizado a AWS há muito tempo para alimentar uma parte de seu app de mensagens, agora a empresa se compromete a utilizar os serviços da Amazon preferencialmente para armazenamento, computação, banco de dados, segurança, análise, deep learning e possíveis recursos de colaboração. Ou seja, agora é improvável que o Slack utilize os serviços de nuvem da Microsoft ou da Google para sua plataforma.

A alteração do Slack para utilizar o Amazon Chime para chamadas de voz e vídeo em sua plataforma é algo que trará grande benefício para a empresa. O motivo disto é porque a videoconferência e chamadas de voz são um ponto fraco que o Slack possui em comparação com o Microsoft Teams.

A forma como o Slack está avançando parece funcionar, especialmente em empresas que não são tão dependentes dos programas de produtividade da Microsoft. Recentemente o Slack divulgou seus ganhos, mostrando que possui mais de 122 mil clientes pagos e que obteve um aumento de 28% em relação ao ano passado. Atualmente mais de 750 mil organizações estão utilizando o plano de assinatura gratuito ou pago da plataforma de mensagens (no último trimestre este número era de 660 mil).

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