Uma empresa israelense decidiu criar um projeto para lançar impressoras 3D que produzem bifes à base de plantas que imitam carne de verdade. A startup já planeja lançar o negócio no ano que vem e será uma tentativa de ocupar uma parte do mercado alternativo de carnes que está crescendo cada vez mais. Os substitutos da carne estão cada vez mais populares entre os consumidores preocupados com o bem-estar animal e impacto ambiental, embora as plantações ainda causem seu estrago em diversos ecossistemas.
Chamada Refine Meat, a empresa está localizada em Rehovot e começará a testar "Alt-Steak" em restaurantes sofisticados ainda este ano, antes de iniciar a produção em escala industrial e vender para distribuidores de carne em 2021. O CEO da companhia, Eshchar Ben-Shitrit, disse ao site Reuters:
"Você precisa de uma impressora 3D para imitar a estrutura do músculo do animal."
As máquinas de impressão de carne a partir de plantas serão lançadas no ano que vem e irão produzir cerca de 20Kg por hora. Futuramente a empresa pretende fazer com que este número passe da casa dos cem quilos por hora e conseguir um custo menor do que a carne de verdade.
WATCH: Israeli start-up Redefine Meat plans to launch 3D printers to produce plant-based steaks, mimicking real beef, in a bid to win a slice of the fast-growing alternative meat market pic.twitter.com/ThLPpkIux1
— Reuters India (@ReutersIndia) July 1, 2020
A Redefine Meat foi fundada no ano de 2018 e obteve aproximadamente US$6 milhões no ano passado em uma rodada de investimento. A responsável pelo programa Proteins for Life na Wageningen University & Research, na Holanda, Stacy Pyett, diz:
"O mercado está definitivamente esperando uma inovação em termos de melhoria da textura."
Segundo Stacy, a impressão 3D é uma tecnologia necessária para melhorar a textura da carne alternativa, porem "ter novas tecnologias não necessariamente resolveria o problema do sabor" de acordo com ela.
A previsão para o mercado de carnes alternativas é que chegue a atingir uma receita de US$140 bilhões até o ano de 2029, aproximadamente 10% do mercado mundial de carne segundo a Barclays.
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