Na noite desta quarta-feira (03/02), o YouTube decidiu tirar do ar os canais do blogueiro Allan dos Santos. O motivo da ação da plataforma de streaming de vídeos foi devido a disseminação de fake news (notícias falsas), organização e financiamento de atos antidemocráticos.
Quando se tenta procurar e acessar os vídeos de Allan através do Google, aparece um aviso informando que a página está indisponível. Já pesquisando dentro do YouTube, não aparece resultado algum nas buscas. No site do blogueiro, onde os vídeos foram linkados, aparece uma mensagem dizendo que as contas foram derrubadas por "violar os termos e serviços do YouTube".
Há um certo tempo, o canal Terça Livre chegou a receber dois avisos da Google de possível violação das políticas do YouTube. Em um dos vídeos, havia um discurso em que o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, comentava sobre a invasão ao Capitólio, que foi promovida em janeiro.
O movimento Sleeping Giants Brasil, há um mês atrás estava mobilizando empresas que tinham anúncios veiculados em vídeos do Terça Livre para que elas ajudassem a desmonetizar o canal. Algumas companhias acabaram aderindo ao movimento e impediram que seus conteúdos aparecessem nos vídeos de Allan dos Santos.
Blogueiro do canal "Terça Livre" se muda para os EUA
Em novembro de 2020, O Twitter chegou a banir por algumas horas o perfil do "Terça Livre". Naquele momento, a rede social declarou que o bloqueou o perfil por medidas de segurança. Alguns meses antes, o ministro Alexandre de Morais, chegou a determinar que o Twitter e o Facebook suspendessem diversas contas de investigados, incluindo Allan dos Santos.
Depois do episódio citado acima o blogueiro comunicou em uma live stream (transmissão ao vivo) que estava se mudando para os Estados Unidos. Logo em seguida, Allan criou outra conta no Twitter depois que a original havia sido bloqueada.
Allan dos Santos chegou a ficar popular nas redes sociais na época da campanha presidencial de Jair Bolsonaro, onde se posicionava a favor do presidente e atacava os adversários.
O que achou sobre a decisão tomada pelo YouTube? Comente abaixo e compartilhe conosco a sua opinião!