Talvez você não saiba, mas a miHoYo (atualmente chamada HoYoverse) não é tão recente e demorou anos para lançar seu grande sucesso global: Genshin Impact (2020). Seu jogo ainda continua muito popular e chegou a faturar US$ 2 bilhões somente em sua versão mobile. O lema da empresa é "Tech otakus save the world" ("Otakus salvam o mundo") e pensando nisso, a miHoYo (HoYoverse) decidiu investir em pesquisas de fusão nuclear.
Durante uma rodada de financiamento ao lado da NIO Capital, uma empresa de investimentos chinesa, a miHoYo (HoYoverse) participou de um investimento de US$ 63 milhões em uma companhia chamada Energy Singularity. Esse fundo de investimento será utilizado para a pesquisa e desenvolvimento de um Tokamak baseado em um material supercondutor de alta temperatura e sistemas magnéticos avançados que podem ser usados para a próxima geração de dispositivos de fusão de alto desempenho".
MiHoYo (Genshin Impact) and the Shanghai Jiaotong University School of Medicine (Ruijin Hospital) have set up a joint lab to explore the application of brain-computer interface technology.
— Daniel Ahmad (@ZhugeEX) March 8, 2021
Current project is focused on neuromodulation therapy to treat depression. pic.twitter.com/2zpFXmMD53
O primeiro grande investimento da Energy Singularity
A rodada de investimento em que a miHoYo (HoYoverse) participou, foi o primeiro investimento da Energy Singularity, uma empresa de pesquisa em fusão nuclear fundada em 2021 por especialistas em várias áreas. Atualmente o objetivo da companhia é desenvolver o que chama de "experimental advanced superconducting Tokamak" (EAST ou "Tokamak supercondutor avançado experimental").
Tokamaks, as máquinas de fusão nuclear
Existem no mundo vários experimentos de fusão nuclear que são baseados em máquinas chamadas tokamaks. O objetivo atual do KSTAR é ficar ativo durante 5 minutos até 2025. Conseguir ficar com o plasma superaquecido durante 20 segundos é um grande passo para a pesquisa e está avançando cada vez mais. O ITER (International Thermonuclear Experimental Reactor) é o projeto mais promissor de fusão nuclear já criado. Ainda em desenvolvimento, a construção do ITER tem previsão para ser concluída no ano de 2025.
Como funciona o reator de fusão nuclear
Para gerar energia, o reator de fusão nuclear utiliza um campo eletromagnético para fundir plasma quente e atingir temperaturas de mais de 150 milhões de graus celsius.
O plasma nada mais é do que o quarto estado da matéria, além dos conhecidos estados sólido, líquido e gasoso. Quanto mais se esquenta uma substância, mais suas partículas se agitam e as ligações entre os átomos vão enfraquecendo ou se quebrando. Ao esquentar um gás a milhões de graus celsius, as partículas se separam em partes (perdem seus elétrons), dando origem ao plasma.
Na fusão nuclear, há a fusão de dois núcleos atômicos, formando um único. Este processo de junção de núcleos libera muita energia. O grande problema da fusão nuclear é controlá-la para fazer com que haja a produção de eletricidade comercialmente.
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