Brasileiros a favor da Rússia estão realizando ataques em sites de universidades ucranianas. A informação da Wordfence, empresa de segurança cibernética, onde seu CEO, Mark Maunder, diz que um grupo chamado "theMx0nday" declarou publicamente que está apoiando a Rússia no conflito com a Ucrânia.
De acordo com as informações disponibilizadas pela Wordfence, a "maioria dos ataques transitou por um provedor de serviços de Internet chamado Njalla", um grande provedor de domínios, VPSs e VPNs. Com sede na Suécia, a empresa Njalla é administrada por Peter Sunde, cofundador do Pirate Bay.
Porque o Wordfence sabe sobre este ataque às universidades ucranianas?
Atualmente o Wordfence é responsável pela proteção de mais de 8.000 sites na Ucrânia, incluindo 300 de universidades do país, além de sites governamentais, militares e policiais. Ou seja, sem dúvidas isso ajuda na localização de ataques contra a Ucrânia.
Ataques a sites ucranianos
De acordo com a Wordfence, houve um pico de 144.000 ataques a sites ucranianos no dia 25 de fevereiro. Um dia após a invasão da Rússia no território da Ucrânia (24 de fevereiro). Esse número representa 3 vezes a quantidade de ataques diários a sites do país protegidos pela Wordfence no início de fevereiro.
Segundo os dados publicados, dos 8320 sites da Ucrânia que são protegidos pela Wordfence, 383 tiveram seu índice de ataques aumentado drasticamente após a invasão do país. Destes, 229 eram endereços que terminavam com "edu.ua", ou seja, de sites acadêmicos e universidades na Ucrânia.
Dos sites protegidos pela Wordfence, a empresa informou o número de ataques do dia 24 de fevereiro ao dia 27 do mesmo mês. Confira abaixo:
- 479 ataques em 24 de fevereiro
- 37.974 ataques em 25 de fevereiro
- 104.098 ataques em 26 de fevereiro
- 67.552 ataques em 27 de fevereiro
Fonte: wordfence
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