O bilionário Elon Musk, novo chefe do Twitter, planeja demitir 50% dos funcionários da plataforma. Essas demissões, que podem começar a partir de hoje (04), devem afetar 3.700 pessoas. A principal razão para isso está relacionado a um corte de custos que visa aumentar a lucratividade da rede social.
Mudanças e mais mudanças
De acordo com informações divulgadas pela Bloomberg, além do corte expressivo no número de funcionários, Musk também pretende derrubar a atual política de trabalho remoto do Twitter, exigindo que os colabores restantes se apresentam no escritório da empresa.
O atual CEO da plataforma vem discutindo com executivos e consultores seniores a respeito de como essas demissões devem ocorrer. O cenário mais aceito é que os trabalhadores afetados recebam 60 dias de indenização.
Vale ressaltar que, no final de setembro deste ano, o número de pessoas que trabalhavam no Twitter era de 7.500. Em outras palavras, estamos falando da maior "onda" de demissão feita na história da empresa. Resta saber se essa decisão terá um efeito positivo a longo prazo, já que a proposta do bilionário é aumentar os lucros da rede social, que não apresenta dados positivos em oito dos últimos dez anos.
Após assumir o controle da plataforma, Musk já fez diversas mudanças, como demitir o então CEO Parag Agrawal e outros dois executivos; anunciar a cobrança de US$ 8 pelo selo de verificação e até mesmo sugerir o retorno do Vine, aplicativo de vídeos curtos que fez bastante sucesso, mas que acabou sendo encerrado entre o final de 2016 e início de 2017.
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