O Uber, na terça-feira (21), revelou o vazamento de dados de mais de 57 milhões de usuários do mundo todo; deste total, 7 milhões são de motoristas. O ataque ocorreu em outubro de 2016, porém, somente agora a empresa revelou a informação.
"Nossos especialistas forenses não encontraram evidências de que histórico de localização das viagens, números de cartão de crédito, números de contas bancárias, número de Seguro Social (o "RG" dos EUA) ou datas de nascimento foram baixadas", disse o CEO Dara Khosrowshahi, através de comunicado.
"Como CEO da Uber, é meu trabalho definir nosso curso para o futuro, o que começa construindo uma empresa de que todos os funcionários, parceiros e clientes podem se orgulhar. Para isso acontecer, precisamos ser honestos e transparentes enquanto trabalhamos para corrigir nossos erros do passado", disse ainda o CEO.
O caso, claro, não é nada bom para a empresa, porém, segundo a Reuters, pode ser ainda pior. A publicação diz que o Uber desembolsou US$ 100 mil (R$ 325 mil) aos hackers para que o caso não fosse a público.
Além disso, duas pessoas acabaram sendo demitidas por envolvimento no caso: o diretor de segurança, Joe Sullivan, e seu adjunto, Craig Clark.
A empresa criou uma página com orientações para os usuários de como lidar com o ataque, mesmo tendo pouco o que fazer.
"Acreditamos que nenhum usuário específico precise tomar qualquer medida. Não notamos nenhuma evidência de fraude ou de uso indevido vinculados ao incidente. Estamos monitorando as contas afetadas, que foram sinalizadas para proteção adicional contra fraudes".
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