Nesta semana, veio à tona a notícia de que três ministros de Temer acabaram sendo as novas vítimas de cibercriminosos. Eles tiveram os seus celulares clonados e com isso, os criminosos invadiram as contas no aplicativo WhatsApp.
As vítimas foram os ministros do Desenvolvimento Social (Osmar Terra), Casa Civil (Eliseu Padilha) e Secretaria do Governo (Carlos Marun), todos do partido MDB (antigo PMDB).
Os criminosos, segundo o G1, começaram enviar mensagens aos contatos das vítimas, solicitando depósitos em dinheiro na conta de pessoas aleatórias.
"Eu preciso transferir R$ 3 mil. Você não consegue fazer para mim?" Essa foi a mensagem recebida pelos contatos dos ministros, que tiveram seus celulares clonados e consecutivamente as suas contas do WhatsApp invadidas.
Os aparelhos de Terra, Marun e Padilha foram clonados em março. Ontem, terça-feira (27), durante uma audiência no Senado, o ministro da Casa Civil explicou o caso.
O caso que envolve a clonagem do aparelho de Marun está sendo investigado pela Polícia Civil do Distrito Federal. Já a Polícia Federal ficou encarregada de avaliar o celular de Terra, que pretende entrar com uma ação contra a operadora Vivo.
Padilha, por sua vez, formalizou denúncia à Polícia Federal, e com isso espera que os culpados sejam penalizados.