O WhatsApp, como bem sabemos, foi comprado pelo Facebook há alguns anos, sendo assim, a companhia de Mark Zuckerberg é a controladora do aplicativo de mensagens queridinho dos brasileiros. No contrato de compra, os fundadores do WhatsApp Brian Acton e Jan Koum teriam que continuar trabalhando na empresa por mais algum tempo, fato que acabou não ocorrendo.
Em razão das mudanças de planos, eles perderam US$ 900 milhões e US$ 400 milhões respectivamente, já que dentro das cláusulas de venda do WhatsApp estava previsto que em uma possível partida antecipada deles seria colocado em vigor o sequestro de suas ações.
O contrato em questão teria que permanecer até novembro desse ano, porém, ao que tudo indica, a situação não estava boa e a dupla resolveu antecipar a saída. Acton não se manifestou quando solicitou o desligamento da empresa, porém, apoiou fortemente o movimento que aconteceu no início do ano pedindo as usuários do Facebook que deletassem as suas contas. O episódio em questão ocorreu logo após as revelações da Cambridge Analytica.
Koum, por sua vez, teria saído da companhia após atritos com o Facebook, em episódios envolvendo a privacidade dos usuários.
De qualquer forma, mesmo com as perdas milionárias, nenhum dos fundadores do WhatsApp estão pobres, muito longe disso. Em 2014, eles venderam o aplicativo pelo valor de US$ 16 bilhões, e o lucro por manterem os seus trabalhos após o contrato seria um adicional.
A atitude dos fundadores do WhatsApp perante o Facebook revela uma possível incompatibilidade de metas traçadas ao aplicativo por Mark Zuckerberg. Isso tudo leva a crer que existe uma movimentação contrária aos cuidados envolvendo privacidade e também tecnologia.
Nos resta aguardar e ver o que o Facebook está aprontando para o WhatsApp, se teremos novas surpresas, ou não.
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