A CheckPoint, uma empresa israelense especializada em cibersegurança, revelou que descobriu uma falha de segurança no aplicativo de mensagens instantâneas WhatsApp, que possibilita que hackers acessem as mensagens enviadas tanto em particular como em grupos, podendo assim ler o seu conteúdo como modificá-lo.
As informações foram divulgadas pela CheckPoint na última quarta-feira (08), e segundo a companhia, os hackers podem modificar as mensagens enviadas por determinada pessoa, podem postar mensagens em grupos se passando por um dos participantes, além de conseguir enviar uma mensagem específica a determinado grupo, tornando-a uma mensagem de grupo.
A grande preocupação da companhia de cibersegurança é de que está falha na segurança do aplicativo pode ser um caminho propício para conteúdos manipuladores em massa. Como exemplo, a empresa cita os casos em já houve linchamento de pessoas pelos falsos rumores divulgados através do aplicativo, como no Brasil e na Índia.
O WhatsApp, em nota, disse "Examinamos atentamente este problema [...] Não há problema de segurança na encriptação do aplicativo, o que permite garantir que somente o emissor e o receptor possam ler sua troca de mensagens. Encaramos o desafio da desinformação de forma muito séria e integramos recentemente um limite no compartilhamento das mensagens e modificamos os grupos de chat. Também vetamos os usuários que tentam modificar o aplicativo para contornar esses limites".
Já a CheckPoint salienta que está falha pode trazer problemas principalmente em um período eleitoral, isso porque considera que o "WhatsApp desempenha um papel cada vez mais importante, em particular nos países em desenvolvimento"
Atualmente, o WhatsApp conta com mais de 1,5 bilhão de usuários e são trocadas aproximadamente 65 bilhões de mensagens por dia.
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