Há menos de um ano, a chinesa Xiaomi anunciava o Xiaomi Mi A2, munido do sistema operacional Android One, que começou em 2017, com o bem-sucedido Xiaomi Mi A1. E, agora, a fabricante traz o novo Xiaomi Mi A3.
Embora a Xiaomi diga que a nova versão é a melhor até o momento, o Xiaomi Mi A2, lançado em 2018, tornou-se o móvel Android One mais vendido do mundo, combinando especificações de ponta com design moderno e um preço extremamente competitivo.
Todos os smartphones da linha Mi A da Xiaomi têm como denominador comum o Android One, um sistema operacional limpo que encanta os fãs mais puristas do sistema operacional do Google. No entanto, com o passar do tempo, diferenças colocam o novo Mi A3 (não poderia ser de outra forma) como o smartphone mais avançado da série. Mas, isso significa que ele vale mais a pena do que sua geração anterior?
Xiaomi Mi A3 vs Mi A3: Especificações
Mais tamanho e menos resolução para a tela
Uma mudança que provavelmente será uma decepção para aqueles que esperavam ansiosamente pela chegada do Mi A3 é a redução da resolução da tela. Do painel IPS de 5,99 polegadas Full HD do Mi A2, agora temos uma tela AMOLED produzida pela Samsung, com diagonal de 6,08 polegadas e uma resolução de "apenas" 1,560 x 720 pixels.
A tela, no entanto, adiciona alguns extras, como o leitor óptico de impressões digitais integrado na tela, e um entalhe na forma de uma gota, que substitui os quadros pronunciados que circundavam o painel do Mi A2.
Encontramos também diferenças na sua construção. Pela primeira vez na linha Mi A, é hora de dizer adeus ao alumínio, já que é um painel Gorilla Glass 5 que ocupa a parte de trás do telefone. No entanto, isso não significa que o dispositivo tenha recebido suporte para carregamento sem fio e a resistência à água ainda não está presente.
Um processador mais potente... mas não muito
O Qualcomm Snapdragon 660, apesar de não ser um dos chips mais recentes, tem sido capaz de oferecer um excelente resultado ao longo dos anos e, sem dúvida, foi um dos pontos fortes do Mi A2 em relação aos seus rivais. Nesta ocasião, a Xiaomi decide dar o salto para a nova geração, e passar a usar o recente Snapdragon 655, um pouco mais eficiente do que seu antecessor, sendo fabricado em um formato de onze nanômetros, com oito núcleos Kryo 220.
O que não muda, no entanto, são as configurações da memória interna. 64 ou 128 GB de armazenamento interno ainda são as únicas opções disponíveis, embora a bateria melhorou significativamente, agora com uma capacidade de 4.030 mAh. Por outro lado, agora apenas uma configuração de RAM com 4 GB é oferecida e, portanto, a versão superior de 6 GB desapareceu.
O sensor triplo chega e a câmera selfies com 32 megapixels
Também vemos um salto importante em termos de fotografia. De dois passaram para três sensores na parte de trás do telefone, 48, 12 e 2 megapixels. O primeiro é o mesmo IMX586 da Sony, que está presente na maioria dos smartphones este ano, enquanto o de 12 megapixels é uma lente grande angular que permite capturar mais informações de uma cena, e o último só pode capturar informações de profundidade. Desaparece então, a teleobjetiva que tanto agradou os usuários do Mi A2 .
As mudanças também atingem a câmera de selfies, já que passamos de 20 para 32 megapixels. Embora o salto seja considerável, talvez o software determine se vale a pena ou não ter um sensor de maior resolução.
No papel, o Xiaomi Mi A3 não parece ser uma evolução extrema. Vemos mudanças interessantes, como o melhor processador, uma bateria de maior capacidade e um sistema fotográfico mais avançado. No entanto, outros aspectos, como a resolução mais baixa da tela, podem levar os usuários a optarem por algum concorrente.
E os preços?
Se levarmos em conta o preço, o Mi A2 está atualmente custando cerca de R$ 900 aqui no Brasil, mas como o Mi 3 ainda não está lançado no Brasil, vamos considerar o preço da China, que é de cerca de R$ 650. Tendo em conta que o Xiaomi Mi A3 parte de R$ 1.050 (valor de importação), a diferença é grande demais para valer a pena, tendo em vista que o novo Xiaomi Mi A3 não traz grandes e significantes melhorias no geral.
Na verdade, não que não valha a pena comprar o Mi 3, a verdade é que em termos de valores, o Mi 2 vale muito mais a pena, pelo valor. Lembrando que é bem provável que, quando lançado no Brasil, o Xiaomi Mi A3 custe bem mais do que os cerca de R$ 1050 que está custando em conversão. Isso porque não estão considerados as taxas de importação e impostos brasileiros.
Assista ao nosso review do Xiaomi MI A2:
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