O governo dos Estados Unidos removeu às restrições comerciais e econômicas impostas contra a Xiaomi durante a última semana do mandato do ex-presidente Donald Trump, que criou uma série de conflitos com diversas empresas chinesas e desestabilizou o mercado de smartphones após impedir que investidores americanos investissem na empresa, adicionando uma série de restrições comerciais contra a marca.
Lista negra dos Estados Unidos
Em 2020 o governo do ex-presidente Donald Trump adicionou algumas empresas chinesas na lista negra dos Estados Unidos, que consiste em uma série de restrições comerciais e sanções econômicas contra as fabricantes, que ficam impedidas de firmarem parcerias com investidores americanos. Um caso notório sobre as restrições impostas pelo governo são as barreiras impostas contra a Huawei, empresa chinesa que sofreu duramente com às sanções e ficou impedida de utilizar os serviços do Google, sendo obrigada a desenvolver seu próprio sistema operacional.
Trump classificou a Xiaomi como uma "companhia militar comunista chinesa", embora a empresa tenha afirmado categoricamente que "não pertence, não é controlada ou afiliada aos militares chineses e não é uma 'Companhia Militar Comunista da China". A fabricante processou o governo dos Estados Unidos e recebeu nesta semana uma liminar de um juiz distrital solicitando a remoção imediata da empresa da lista negra, informando que a decisão tomada pelo ex-presidente foi "abitrária e caprichosa".
Tudo indica que a situação foi resolvida, visto que o governo não recorreu contra a decisão do juiz. A Xiaomi e o DoD "concordaram que uma ordem final desocupando a designação de 14 de janeiro de 2021 da Xiaomi Corporation como CCMC ... seria apropriada", de acordo com o arquivamento do tribunal. As duas partes agora planejam negociar um pedido desocupando a ação da agência, com uma proposta conjunta esperada antes de 20 de maio.
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