O YouTube não está exibindo anúncios em vídeos sobre o Desafio Momo, que ressurgiu recentemente. A medida está sendo aplicada tanto para as que são provenientes de organizações de notícias respeitadas.

Várias organizações de notícias, incluindo CBS, ABC, CNN, Fox e ainda canais afiliados locais, enviaram segmentos sobre Momouma, fraude viral sobre uma escultura assustadora de Keisuke Aisawa, que estaria promovendo autoagressão.

Ao The Verge, o YouTube confirmou que qualquer conteúdo que tenha o Momo é uma violação das diretrizes de conteúdo do YouTube, e assim, não pode receber anúncios, como também vídeos de notícias.

YouTube passa a desmonetizar todos os vídeos sobre Momo.

Momo teve início como uma lenda urbana sonhada em um subreddit creepypasta, mas acabou se tornando conhecido mundialmente em 2018, após um jornal indonésio relatar que uma menina de 12 anos cometeu suicídio depois de participar do "Momo Challenge".

Agora, o YouTube se encontra em uma posição complicada, já que anunciantes estão receoso por continuar suas campanhas publicitárias após a verificação de mensagens predatórias que surgiram nos comentários de vídeos que exibem crianças.

O novo boato sobre Momo está baseado em supostos vídeos no YouTube em que continham imagens de Momo instruindo às crianças como se machucarem. O YouTube relatou que a empresa não encontrou "evidências recentes de vídeos promovendo o Desafio Momo no YouTube" e ainda afirma que "os vídeos que incentivam desafios prejudiciais e perigosos são contra nossas políticas".

O YouTube tem tentando tornar a sua plataforma mais familiar e adequada para todos os anunciantes, e tem lidado com vários problemas nos últimos tempos. A empresa precisou remover vários comentários de cunho predatório e ainda encerrou mais de 400 canis com conteúdos inapropriados.

De acordo com o YouTube, a companhia continuará tomando medidas para acabar com conteúdos que violam as políticas de modo que possam prejudicar a comunidade de modo geral.

Fonte: The Verge